O Livro de Jó – Transcendendo a problemática do sofrimento

Compartilhar:

O íntegro Jó serve para demonstrar a triste condição da humanidade, em sujeição ao pecado, pois, o mais justo dos homens, não consegue satisfazer os reclamos da justiça divina! Mesmo a justiça, a integridade e a retidão de Jó são apresentadas como aquém do padrão de justiça de Deus, tanto que Jó foi repreendido e se arrependeu no pó e na cinza.


A justiça dos escribas e fariseus

Parte II

Talvez você já tenha imaginado a quantidade de pessoas que compunham a grande multidão, ao pé do monte, quando Jesus se posicionou diante dos seus discípulos para ensiná-los (Mateus 5:1). É imprescindível imaginarmos a quantidade de pessoas que formavam aquela multidão e a infinidade de problemas, frustrações, alegrias, esperanças, dúvidas, religiosidades, temores, que atormentavam os componentes da plateia, para a qual Jesus fez o seu grandioso discurso.

Enquanto as bem-aventuranças estavam sendo anunciadas, vejo esperança nos olhos dos ouvintes de Jesus, mesmo naqueles que não compreendiam a mensagem (Mateus 5:3-12).

Mas, quando foi dito que a justiça deles teria de ser superior à dos seus líderes religiosos, para obterem direito ao reino dos céus, vejo os semblantes decaírem pelo espanto e estupefação! Vejo no rosto daquelas pessoas o mesmo espanto que tomou de sobressalto os discípulos, quando perguntaram: – “Quem poderá, pois, salvar-se?” (Mateus 19:25), quando informados de quão difícil é entrar um rico no reino dos céus (Mateus 19:23).

Ora, se é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino dos céus, lembrando que Jesus proferiu tal discurso, após um rico retirar-se triste, mesmo ele tendo dito que guardava a lei desde a sua mocidade, como é possível ao comum do povo entrar no reino dos céus? (Mateus 19:20 e 23).

O que fazer para alcançar justiça superior por alguém que não mata, não rouba, não comete adultério, não furta, não diz falso testemunho, dá o dizimo de tudo? O que fazer para sobrepujar a justiça dos escribas e fariseus, religiosos que, aos olhos dos homens, pareciam justos? (Lc 18:11)

“Assim, também, vós, exteriormente, pareceis justos aos homens, mas, interiormente, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade”. (Mateus 23:28)

O que fazer para alcançar justiça, de modo a ter direito ao reino de Deus? As pessoas que compunham aquela multidão precisavam ter um caráter ou uma moral semelhante ao caráter e à moral de Jó?

 

O sofrimento de Jesus

A história de Jó e a história de Cristo têm como pano de fundo o sofrimento, daí a pergunta: Porque o Filho de Deus sofreu, apesar de justo?

Quando os artistas narram a história de Cristo, o sofrimento que envolve a cruz é indispensável. As agruras que se iniciaram no monte das Oliveiras e culminaram com a morte de Jesus na cruz, são exploradas em minúcias.

Quando se narra a história de Cristo, o beijo da traição não pode ser ignorado. O sofrimento impingido pela traição de um amigo é umas das dores de ordem psíquica das mais cruentas, portanto, em nenhuma narrativa que se preze, o beijo da traição fica sem ser destacado (Mateus 26:50).

A condenação perpetrada durante a noite com o uso de falsas testemunhas, por líderes dos concidadãos do Cristo, bem como a sessão de espancamento e os vitupérios que se seguiram à revelia da lei, são elementos imprescindíveis para retratar, sob diversos ângulos, o sofrimento de um homem que só fez o bem.

Um artista consegue retratar com maestria uma multidão enfurecida, após ser incitada por líderes religiosos invejosos, bem como o escárnio dos soldados romanos, quando despiram Jesus e colocaram uma coroa de espinhos sobre a sua cabeça!

Entretanto, habilidade e perícia com palavras, películas, encenação, figurino, efeitos especiais, etc., não habilitam ninguém a compreender que, pela cruz, passou a redenção da humanidade.

Somente conhecendo as Escrituras, é possível ver, através do sofrimento doloroso na cruz, a obediência de Cristo à vontade do Pai, que resultou na redenção da humanidade.

Mas, para um homem natural, na história de Cristo, somente salta aos olhos o sofrimento de um homem bom, injustiçado por seus compatriotas.

O sofrimento é elemento intrínseco nas histórias de Cristo e de Jó, mas, ambas, não têm o sofrimento como elemento central, antes, revelam aspectos relevantes, acerca da justiça de Deus. Em ambas as histórias, o sofrimento é pano de fundo, que emoldura os eventos, que revelam a justiça de Deus.

 

A justiça de Deus contrastada com a justiça dos homens

A história de Jó possui um ingrediente essencial que evidencia a justiça de Deus: a integridade de Jó.

O autor do Livro de Jó dá testemunho de que Jó era um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1:1). Após inúmeras releituras do Livro de Jó, saltou-me aos olhos que o motivo de Jó figurar como protagonista da história estava, especificamente, relacionado à sua integridade e não ao seu sofrimento.

A integridade de Jó serve de contraste para evidenciar o quanto a justiça de Deus é superior à justiça do homem ou, o quanto a justiça do homem está aquém da justiça de Deus.

O íntegro Jó serve para demonstrar a triste condição da humanidade, em sujeição ao pecado, pois, o mais justo dos homens, não consegue satisfazer os reclamos da justiça divina!  Mesmo a justiça, a integridade e a retidão de Jó são apresentadas como aquém do padrão de justiça de Deus, tanto que Jó foi repreendido e se arrependeu no pó e na cinza.

O padrão moral e a retidão de Jó são evidenciados na história com o condão de facilitar a distinção entre a justiça de Deus e a justiça dos homens, esta designada pelo profeta Isaías como ‘trapo de imundície’ e aquela como ‘veste de louvor’ (Is 64:6).

O sofrimento é questão de somenos importância, diante da necessidade de salvação, pertinente a todos os homens. A integridade de Jó destaca que o homem só é aceito por Deus por sua maravilhosa graça e não por suas memoráveis virtudes e qualidades morais.

Se Jó tivesse sido aceito com base na sua integridade, restaria somente desesperança para o restante da humanidade, mas, como o Livro de Jó demonstra que é impossível ao homem justificar-se a si mesmo, através de sua conduta e moral ilibada, vislumbra-se um conhecimento que produz alívio e paz aos homens.

Temos paz quando compreendermos que a justificação do homem independe de suas ações, pois Jó, mesmo inspirando o mais alto ideal de justiça humana, igualmente a todos os outros homens, teve que aguardar em Deus a sua salvação.

A temática do Livro de Jó tem relação direta com a pergunta que abriu o debate entre Jó e os seus amigos:

“Mas, como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9:2b).

A resposta de Deus contida no Livro de Jó é objetiva e contém todos os elementos pertinentes à justificação do homem.

Somente uma má leitura conduz alguém a considerar que no Livro de Jó Deus mais pergunta que responde, ou que Jó esperou por uma resposta, onde sobrevieram somente perguntas.

 

Por que tinha que ser Jó?

– “Por que eu”?

Está é a primeira pergunta que formulamos quando ocorre um infortúnio em nossas vidas!

Embora o Pregador assevere que ‘tudo acontece igualmente ao justo e ao injusto’, qualquer adversidade é motivo para questionarmos: – “Mas, como pode ter ocorrido isso comigo, que sou dizimista fiel”? – “Eu não entendo como Deus permitiu esta mazela, se eu busco a Deus nas madrugadas”?

Quando atingidos por infortúnios, de pronto subimos em uma balança em que o ponteiro está atrelado aos nossos méritos, reputação, religiosidade, sentimentos, amarguras e questionamos a Deus sobre o motivo daquela adversidade!

Esse tipo de questionamento, quando parte de um não cristão é até compreensível. Se um não cristão vocifera e esbraveja contra os céus, não podemos censurá-lo. Mas, quando ouvimos tais queixas de um cristão, temos de nos perguntar, se alguma vez leu a seguinte passagem bíblica:

“Tudo sucede, igualmente, a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim, ao que sacrifica, como ao que não sacrifica; assim, ao bom, como ao pecador; ao que jura, como ao que teme o juramento. Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo” (Eclesiastes 9:2-3)

Infortúnios ocorrem igualmente a todos! E sabe o porquê é exatamente assim? Porque Deus é justo!

Mas, se nós, mesmos carregados de tantos tropeços[1], como assevera Tiago, em sua epístola, questionamos o porquê passamos por reveses, que se dirá de alguém como Jó: “… homem íntegro, reto e temente a Deus que desviava-se do mal” (Jó 1:1)?

Com o seu currículo irrepreensível, mais que qualquer um, Jó poderia questionar: – “Por que eu”?

Na verdade, pela sua sujeição a Deus, Jó acabou declarando a mesma verdade que o Pregador, quando reconheceu que Deus dá e tira:

“Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1:21).

“Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão” (Eclesiastes 5:15)

O senso de justiça social e a conduta irrepreensível de Jó para com os seus semelhantes deveria fazê-lo questionar, de pronto, o motivo de tantas mazelas, no entanto, ele nos surpreende quando bendiz a Deus: – “Bendito seja o nome do Senhor”! (Jó 1:21)

Jó surpreende quando bendiz a Deus, após os infortúnios que lhe sobrevieram, o que nos faz perceber que, dentre tantos personagens bíblicos, o patriarca se destaca pela sua integridade e firmeza moral. Analisando, panoramicamente, as Escrituras, verifica-se que os demais personagens, geralmente, eram insignificantes (o menor), repreensíveis do ponto de vista moral e cometeram alguns desvios comportamentais.

O elemento a ser considerado no Livro de Jó é a sua integridade e retidão, pois não é possível apontarmos falhas de cunho moral nesse herói da fé, diferentemente de outros personagens como Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Jonas, Gideão, etc.

As histórias dos personagens bíblicos nos faz contemplar a graça e a misericórdia de Deus e nos identificamos com eles, pois, fica patente que somos sujeitos às mesmas paixões que eles, de modo que a graça de Deus foi superabundante sobre eles, da mesma forma que é sobre nós: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tiago 5:17).

Quando o rei Davi se deitou com Bate-Seba, mulher de Urias, e mandou matá-lo (2 Sm 11:4), vemos, de imediato, a misericórdia de Deus ao perdoá-lo, entretanto, quando analisamos a vida de Jó, o que nos salta aos olhos é o testemunho de Deus:

“Observaste a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele; homem íntegro, reto e temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1:8).

Considerando que tudo o que foi escrito nas Escrituras tem o condão de ensinar (Romanos 15:4), e que foi Deus que apontou a integridade de Jó, resta concluir que Jó foi escolhido por Deus para figurar como personagem de uma das mais belas histórias da Bíblia, única e exclusivamente, pela sua integridade.

A lição que Deus ensina no Livro de Jó não dá para ser transmitida através da vida de heroínas da fé como Raabe e Tamar. Através da vida de homens como Gideão, Sansão, Jefté, Salomão, etc., não é possível transmitir com tamanha propriedade um conhecimento impar acerca da justiça de Deus e, por isso mesmo, o Livro evidencia a integridade de Jó e o torna personagem principal dessa trama maravilhosa.

Que conhecimento ou, que lição é esta? Evidenciar a justiça de Deus, contrastando com a justiça do homem mais justo e integro que já existiu! Através do melhor homem, somos convidados a considerar o quão impossível é ao homem justificar-se a si mesmo.

A integridade de Jó funciona como contraste[2], evidenciando o quão discrepante é a natureza da justiça humana, quando comparada à natureza da justiça de Deus.

As Escrituras dão conta de que não há homem que seja justo, nem sequer um (Eclesiastes 7:20; Salmos 53:3; Miqueias 7:2) e por não existir homem justo sobre a terra, Deus escolheu alguém inigualável entre os homens: Jó, para evidenciar a Sua justiça.

“E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1:8).

O termo hebraico traduzido por semelhante é כָּמֹ֙הוּ֙, transliterado kêmow ou kamow, segundo o Dicionário Strong, que significa: ‘como, assim como, semelhante a, quando, de acordo com, segundo’.

Não havia quem fosse semelhante a Jó no quesito integridade, retidão e temor a Deus, e esse foi o motivo de Jó ter sido selecionado por Deus para figurar como protagonista desse livro singular.

Diante da pergunta: – “Por que Jó”? A resposta é inequívoca: Jó foi escolhido por Deus por ser um homem de índole e comportamento ímpar.

 

O sofrimento de Noemi

A história de Noemi, assim como a história de Jó é dramática, no entanto, o questionamento acerca do sofrimento não ocorre. Por quê?

Embora o narrador do Livro de Rute não dê um testemunho direto acerca da índole e do caráter de Noemi, percebe-se nuances que apontam o quão virtuosa era essa mulher.

O Livro de Rute é do gênero narrativo e conta a história de uma moça moabita que se casou com um israelita, filho de Noemi. Para muitos, a história é um ‘ode’ à lealdade de Rute, uma mulher de grande caráter, para com sua sogra, Noemi.

Mas, o leitor deve atentar para o fato de que a história de Rute teve início com Elimeleque, um efrateu de Belém de Judá, à época em que os juízes julgavam.

O drama teve início com uma grande fome na terra de Israel, de modo que Elimeleque, juntamente com sua esposa, Noemi, e seus dois filhos, Malom e Quiliom, saíram a peregrinar nos campos de Moabe.

Durante a peregrinação, Elimeleque faleceu e Noemi ficou só, em terras estrangeiras, com os seus dois filhos. Com o passar do tempo, os filhos de Noemi se casaram com mulheres moabitas: Orfa e Rute. Em um período de dez anos, os dois filhos de Noemi faleceram, restando as três mulheres viúvas: Noemi, Orfa e Rute.

Noemi soube que, em Israel, havia pão e resolveu sair de Moabe e voltar a Belém. Porém, antes de retornar, resolveu despedir as suas noras, cada qual para os seus familiares. Orfa resolveu voltar para a casa de sua mãe, mas Rute resolveu seguir a Noemi.

Quando Noemi e Rute adentraram a cidade de Belém, os moradores se comoveram com o infortúnio que abatera sobre Noemi. Os habitantes de Belém ainda guardavam na lembrança Noemi, quando casada e com os seus dois filhos. Como os moradores de Belém ainda continuavam chamando Noemi pelo seu nome, que evocava um tempo de bonança e esperança, Noemi, em função da grande amargura e dor que sentia, pediu para que a chamassem de Mara.

Estas são as palavras do lamento de Noemi:

“Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar; porque, pois, me chamareis Noemi? Pois o Senhor testifica contra mim e o Todo-poderoso me tem afligido muito” (Rute 1:21).

Além da dor e da aflição pela perda do marido, Noemi, também, perdeu o bom nome que possuía, quando perdeu os seus dois filhos. O bom nome de Noemi estava vinculado ao fato dela ter dado dois filhos ao seu marido Elimeleque, pois, em Israel, todos tinham por bem-aventurada a casa que tivesse filhos, pela esperança da vinda do Messias.

Ora, mesmo em dor e aflição, assim como Jó, Noemi não infamou ao Senhor. Ela demonstrou ter consciência de que as aflições que lhe sobrevieram eram decorrentes da mão do Senhor, assim como Jó (Rute 1:13).

Jó perdeu os filhos, a saúde e foi acusado de pecado e Noemi perdeu a família, o bom nome, pois estava velha e não tinha condições de cumprir o seu papel: dar descendência ao seu marido.

Assim como Jó teve sete filhos e três filhas, quando recompensado por Deus, Noemi foi recompensada com o nascimento de Obede, filho de Boaz, com Rute. Através de Rute, Noemi ganhou boa fama entre os seus compatriotas e tornou-se bendita, como se a sua nora valesse por sete filhos (Rute 4:14-15).

Comparando a história de Jó com a história de Noemi, percebe-se que ambos sofreram um intenso revés na vida, no entanto, a história desta sofrida velha senhora não desperta questionamentos acerca da justiça de Deus frente às mazelas e tragédias[3] que acometem os justos.

Diferentemente da história de Noemi, que evidencia o cuidado de Deus para com a sua serva, a história de Jó foi redigida com o propósito de estimular o leitor a uma mudança de entendimento acerca da justificação do homem.

O essencial para compreender a justiça de Deus não é o sofrimento do personagem Jó, mas, os predicativos atribuídos a Jó. Já o sofrimento de Noemi evidencia o cuidado de Deus para com os que confiam, sem questionamentos, acerca da justiça de Deus.

 

Continua…


[1] “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo”. (Tiago 3:2)

[2] Para a nossa análise, adotaremos o conceito de contraste, como algo ou, alguém, diferente, único, que se distingue pelo valor maior, porque a oposição ou, a discrepância, nos permite distinguir um do outro.

[3] “O livro explora o velho, eterno e insolúvel problema da presença do mal no mundo, sobretudo na vida dos inocentes, dos que parecem sofrer sem razão alguma”. Lima, Héber S., Jó… Quando o Espinho Floresce, Edições Loyola, São Paulo, 1995, pág. 10.

Claudio Crispim

É articulista do Portal Estudo Bíblico (https://estudobiblico.org), com mais de 360 artigos publicados e distribuídos gratuitamente na web. Nasceu em Mato Grosso do Sul, Nova Andradina, Brasil, em 1973. Aos 2 anos de idade sua família mudou-se para São Paulo, onde vive até hoje. O pai, ‘in memória’, exerceu o oficio de motorista coletivo e, a mãe, é comerciante, sendo ambos evangélicos. Cursou o Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública na Academia de Policia Militar do Barro Branco, se formando em 2003, e, atualmente, exerce é Capitão da Policia Militar do Estado de São Paulo. Casado com a Sra. Jussara, e pai de dois filhos: Larissa e Vinícius.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *