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“Os dois caminhos” encerra uma grande parábola, o Sermão do Monte, e somente aqueles que são discípulos de Cristo compreendem.


O caminho dos justos

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que CONDUZ à perdição.” (Mateus 7:13).

Caminhos que parecem perfeitos

Antes de iniciar qualquer jornada, é crucial saber para onde o caminho escolhido nos levará, pois todos os caminhos têm um destino único. A escolha de um caminho específico geralmente é determinada pelo destino que ele nos conduzirá.

No entanto, a Bíblia demonstra que há um caminho que os homens seguem que, inevitavelmente, os levará à perdição. Embora estejam rumando para a perdição, muitos não percebem o destino sombrio associado a esse caminho, pois não fizeram a escolha de ingressar nele e, mesmo assim, estão sendo levados à perdição por estarem nele.

Os homens são conduzidos à perdição em função do caminho largo em que estão, pois, ao nascerem, entraram por uma porta larga. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça!

Muitos buscam caminhos que, aos seus olhos, parecem retos, porém, o fim deles é a morte.

“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12).

Uns buscam o caminho do ascetismo pessoal, outros a religiosidade, o puritanismo, o pietismo, a filosofia, o formalismo, o legalismo, o ritualismo, etc. São diversos caminhos que os homens escolhem na esperança de se salvarem, porém, são inevitavelmente conduzidos à perdição.

 

A Porta e o Caminho Estreito

Em decorrência da situação funesta imposta pelo caminho largo à humanidade – a perdição -, o salmista profetizou acerca de uma porta que seria apresentada à humanidade, através da qual todos quantos entrassem seriam justos e livres de condenação:

“Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.” (Salmos 118:20).

Qual seria esta porta? O mesmo salmo, através de uma linguagem enigmática, demonstra que a porta é Aquele que vem em nome do Senhor (Salmos 118:26). Refere-se à Luz dada por Deus, a vítima do sacrifício (Salmos 118:27), e a pedra que os construtores rejeitaram (Salmos 118:22).

Jesus alardeou:

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9), e é necessário aos homens entrar por Ele: “Entrai pela porta estreita…” (Mateus 7:13).

Como entrar por esta porta? “Porta” simboliza o nascimento, portanto, para entrar pela porta estreita é necessário nascer de novo. A porta é estreita porque poucos entram por ela, ao contrário da porta larga, pela qual muitos homens entram através do nascimento natural.

Todos os que nascem de novo, ou seja, que entram pela porta estreita, passam a trilhar um caminho estreito que conduz o homem a Deus. Cristo conduz o homem a Deus; assim, todos os que entram por Ele são conduzidos à vida (Mateus 7:14). É por isso que Jesus diz:

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).

Ao entrar pela porta estreita, o homem passa a trilhar um novo e vivo caminho que dá acesso a Deus:

“Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.” (Hebreus 10:20).

É gerado de novo segundo a semente incorruptível, que é a palavra de Deus: viva e que permanece para sempre.

“Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.” (1 Pedro 1:23).

 

A Porta e o Caminho Largo

Poucos homens estão inteirados acerca do caminho que trilham ao nascer. Sobre este caminho, Jesus alertou:

“… larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição.” (Mateus 7:13).

O primeiro pai da humanidade, Adão, é a porta larga pela qual todos os homens entram ao nascer. Foi ele quem pecou, e por ele o pecado entrou no mundo; por causa da ofensa de Adão, a morte passou a todos os seus descendentes, por isso é dito que todos pecaram.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (Romanos 5:12).

Nenhum dos homens peca à semelhança da transgressão de Adão, pois só ele pecou, e todos morreram. Ele pecou, foi julgado e sentenciado a permanecer separado da glória de Deus e, todos os que são gerados segundo a semente de Adão são gerados em igual condição: alienados de Deus.

“Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1 Coríntios 15:21-22).

Pelo fato de terem sido gerados de Adão, os homens, quer sejam judeus ou gentios, passam a trilhar um caminho que os conduz à perdição, independente do que façam ou das suas disposições internas.

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Por causa desta condição, até mesmo os filhos de Israel, são descritos como filhos da desobediência, filhos da ira, planta que o pai não plantou, mentirosos, trevas, ignorantes, mortos, alienados, etc. Tais condições são pertinentes a judeus e gentios desde que nascem.

“Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras.” (Salmos 58:3).

Desde o ventre materno, todos homens alienam-se de Deus, pois a geração de Adão (semente) é o meio pelo qual a humanidade juntamente se alienou de Deus.

“Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um.” (Salmos 53:3).

Todos os homens andam errado desde que nascem porque passaram a trilhar um caminho que os conduz à perdição, visto que são transgressores sem causa.

“Confundidos serão os que transgridem sem causa.” (Salmos 25:3).

Falam mentiras porque falam segundo os seus corações, que são enganosos.

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

Como a boca fala do que está cheio, o coração, segue que o homem fala mentiras.

Mesmo quando a Bíblia faz referência aos religiosos seguidores do judaísmo, é dito que o mais reto deles é comparável a um espinho, e o mais justo a uma cerca feita de espinhos.

“O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão.” (Miquéias 7:4).

 

Dois Caminhos

“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:14).

Invariavelmente, os homens não sabem que trilham um caminho de perdição, pois não escolheram entrar pela porta larga. Na verdade, são transgressores sem causa, pois ao nascerem se tornaram transgressores.

Como os descendentes de Adão não escolheram trilhar o caminho de perdição, não se dão conta de que estão a caminho da perdição. E quando lhes é ofertado a oportunidade de mudarem de caminho através da verdade do evangelho, dão preferencia aos caminhos que elegeram para si.

Para louvor da Sua graça e misericórdia, Cristo, o Verbo encarnado, identificou-se como a porta estreita que conduz os homens a Deus. Ele é a porta predita pela qual os justos entram e têm acesso a Deus.

“Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.” (Salmos 118:20).

Os caminhos que os homens escolhem segundo o que presumem de si mesmos não os livrarão da condenação. Somente o caminho ensinado pelo Senhor é o que conduz à vida.

“Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.” (Salmos 25:12).

O Senhor é bom, pois ensinou o caminho aos pecadores quando disse:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” (João 14:6);

“Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores.” (Salmos 25:8).

Cristo é o bom pastor! Ele é quem ensina no caminho que o homem deve escolher.

“Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.” (João 6:45).

Quem não sabe o caminho, peça a Deus, que Ele ensinará.

“Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos.” (Salmos 27:11).

Devemos “conhecer” o caminho da vida, ou seja, estar unido a Cristo em um só corpo, pois o caminho dos ímpios perecerá (Salmos 1:6).

“Os dois caminhos” encerra uma grande parábola, o Sermão do Monte, e somente aqueles que são discípulos do Mestre a entendem.

“E sem parábolas nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos.” (Marcos 4:34).

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