Se fosse necessário ao cristão matar o velho homem todos os dias, isto implicaria em recair da graça que está em Cristo diariamente e, portanto, precisaria se arrepender (metanoia) novamente todos os dias.
Se a pergunta de Tiago fosse feita pelo evangelista João, seria assim: “Meus filhinhos, que proveito há se alguém disser que ama, e não tiver obras? Pode esse amor salvá-lo? ” “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3.18).
A pergunta: “Seria coerente salvar quem nunca se perdeu?” decorre da seguinte consideração: Se os salvos nunca se perderam e os perdidos nunca poderiam ser salvos, então a narrativa da redenção não é uma mensagem viva e transformadora, mas um drama mecanizado, escrito e encenado sem participação genuína de suas criaturas.
Paulo destaca que o pecado, como condição que separa o homem da vida que há em Deus, é anterior ao advento da lei mosaica. Isso levanta questões fundamentais: se o pecado estava no mundo antes da lei, como sustentar que o pecado não é imputado sem a presença de uma lei?
A Bíblia deixa claro que o pecador morto em delitos e pecados deve morrer para o pecado a fim de ser justificado (liberto).