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No contexto bíblico, o termo “presciência” refere-se ao conhecimento que Deus antecipou aos Seus santos profetas sobre o Cristo, e não a um atributo divino chamado presciência.

O propósito de Deus segundo a eleição é firme porque é Ele quem chama, e não porque Ele antevê as ações boas ou más dos indivíduos para depois elege-los.

A presciência a que o apóstolo Pedro fez referência é intrínseca ao propósito de Deus entregar o seu Filho em resgate de muitos, e por isso, anunciou de antemão tal evento aos homens através dos profetas.

O substantivo προγνωσις (prognosis) traduzido por ‘presciência’ quando utilizado pelo apóstolo Pedro não está associado à ideia de predestinação ou pré-ordenação.

Deus não rejeitou o Seu povo que ‘antes conheceu’ (προγινοσκω -proginosko-presciência), ou seja, que se tornou propriedade d’Ele.

A eleição e a predestinação estão em conexão com a aprovação régia que Deus propusera em Si mesmo na pessoa de Cristo.

Conhecimento, presciência, pré-conhecimento – O verbo προγινώσκω (proginóskó) e o substantivo πρόγνωσις (prognósis), foi impregnado com certa conotação fatalista, porém, uns apontam a soberania e outros a presciência divina como fator determinante da salvação.

A geração eleita não possui outro destino (predestinação) que não seja ser exclusivamente conforme a imagem de Cristo.

O evangelho demonstra que o homem precisa morrer com Cristo, para depois ressurgir um novo homem.

Através da oferta do corpo de Cristo que o homem é regenerado e santificado.