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Uma olhada rápida pela passagem bíblica dá a falsa impressão que o texto diz respeito às pessoas que são humilhadas e que, por isso, Deus as exalta.

É equivocada a concepção de que Zaqueu, o chefe dos publicanos era corrupto e que amealhou riquezas defraudando os seus concidadãos.

Para compreender a proposta de Jesus, em relação ao adultério, temos de considerar o seu alerta, no início do discurso à multidão, que eles precisavam de justiça superior à dos escribas e fariseus.

O publicano foi justificado por que invocou a Deus consciente da sua condição: pecador, e o fariseu não. Quando o homem reconhece que é pecador, um errado de espírito, é recebido por Deus como um pobre e órfão, ou seja, é ‘órfão’ e ‘pobre’ por não confiar na carne, confiar que é filho de Abraão.

A mensagem anunciada ao som da harpa, além de profética, é um grande enigma.