Autor: CLAUDIO CRISPIM

Se alguém convocar para fazer a ‘obra de Deus’, muito cuidado, pois é bem provável que quem faz este convite não compreenda ainda qual é a obra de Deus.

Conhecer a verdade é permanece em Cristo, diz de comunhão íntima, tornar-se um com Ele, membro do seu corpo.

O publicano foi justificado por que invocou a Deus consciente da sua condição: pecador, e o fariseu não. Quando o homem reconhece que é pecador, um errado de espírito, é recebido por Deus como um pobre e órfão, ou seja, é ‘órfão’ e ‘pobre’ por não confiar na carne, confiar que é filho de Abraão.

O evangelista deve proclamar as boas novas do evangelho aos pecadores: que o Verbo eterno se fez carne, viveu sem pecado, foi crucificado, ressuscitou e está assentado à direita de Deus. Se o evangelista não compreende que essa mensagem contém o poder de Deus para regenerar aqueles que creem, é porque não entendeu o que realmente torna um homem pecador.

Da mesma forma que convinha que, em tudo, Cristo se tornasse semelhante à descendência de Adão para expiar os pecados do povo, agora é importante que, através da igreja, composta por seus irmãos, os homens se tornem semelhantes a Ele. Isso para que Cristo alcance a posição de primogênito do Pai, o que só é possível quando há outros irmãos.

Por que Deus exortou Caim a ‘fazer o bem’, se não há quem faça? A pergunta ‘Se bem fizeres, não é certo que será aceito?’ induz o leitor a concluir que fazer o bem era possível, surgindo uma contradição aparente.

Deus não salvou ninguém na eternidade, pois a salvação é para o tempo dos homens que se chama ‘hoje’.

O evangelho é a fé que foi dada aos santos, e se o homem duvidar não alcançará conhecimento superior e nem invalidará a promessa de Deus.

E o que propõe um coração incrédulo? Propõe fazer tudo o que o Senhor ordena ( Ex 19:8 ), porém, o que é agradável a Deus, não faz, ou seja, ouvir (temer, crer) a palavra de Deus.

Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento é dominado pela realidade da graça de Deus. Deus demonstrou em primeiro lugar a sua graça, e posteriormente a lei.