Todos os cristãos são salvos quando se tornam participantes das aflições do evangelho, ou seja, quando creem em Cristo. Após serem salvos, por meio do evangelho (fé), os cristãos são chamados com santa vocação, tendo por base o propósito eterno que Deus estabeleceu em Cristo: a preeminência de Cristo em tudo!
Certeza de salvação
Conteúdo do artigo
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).
Introdução
Muitos cristãos dizem que creem em Cristo, mas, que não tem certeza da salvação. Pela falta de certeza, com relação a salvação, a volta de Cristo para arrebatar a igreja é um tema que causa desconforto em muitos cristãos. Outros cristãos ficam receosos com a perspectiva da morte, justamente, por falta de certeza se de fato são salvos.
Pior! Indagados se são salvos, geralmente, dizem: “Não há como saber se estou salvo ou, não ..” Ou então: “Espero ser merecedor…”; “Estou batalhando para ser salvo…”. A incerteza é grande, mas, alguns dizem: “Eu acho que vou para o céu, sim…”.
O que é necessário fazer para ser salvo?
O apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos de Roma, deixa bem claro o que é necessário fazer para ser salvo:
- Admitir (confessar) que Jesus Cristo de Nazaré é o Filho de Deus;
- Acreditar que Deus ressuscitou o seu Filho dentre os mortos.
O apóstolo somente repete o que Jesus disse:
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16).
Para serem salvos é necessário aos homens crerem no evangelho (Marcos 16:15). O que o evangelho diz? Que Jesus de Nazaré, um homem que percorreu a Galileia com seus discípulos ensinando à multidão era o descendente prometido por Deus a Abraão, o filho de Davi, portanto, o Filho de Deus (Mateus 1:1).
Confessar é admitir que as Escrituras se cumpriram quando nasceu miraculosamente o filho de Maria, que fora casada com José. Que aquela criança que se tornou um homem era o descendente de Davi, e conforme as Escrituras, o Filho de Deus.
“Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.” (2 Samuel 7:14).
É por isso que Jesus disse:
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (João 7:38).
Ao crer que Jesus é o filho de Davi, o Filho de Deus, na verdade, a pessoa está crendo no testemunho que Deus deu acerca do seu Filho, por intermédio dos seus santos profetas. Crer que Jesus é o descendente de Abraão é crer no testemunho de Deus!
“Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.” (1 João 5:9-11).
Não crer que Jesus é o Cristo prometido, é o mesmo que fazer Deus mentiroso, pois não se crê naquilo que está expresso nas Escrituras.
Quando o apóstolo Pedro confessou que Jesus era o Filho de Deus, Jesus declarou que Pedro era bem-aventurado! Por que? Porque a confissão de Pedro era conforme as Escrituras, ou seja, conforme a revelação do Pai. Não era algo proveniente de carne e sangue, ou seja, um conhecimento anunciado pelos judeus.
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mateus 16:16).
Se alguém acredita que Jesus Cristo-homem era o Filho de Deus prometido, segundo as Escrituras, tem que saber que está de posse de vida eterna!
“Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (1 João 5:13);
“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (Atos 16:31).
Por que crer em Cristo, conforme as Escrituras, é o exigido para salvação? A resposta é: Porque crer que Jesus é o Filho, é a obra de Deus, que todos os que se tornam servos de Deus realizam.
“Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” (João 6:29).
Porque as pessoas não tem certeza de salvação?
- Porque acham que a salvação está atrelada a uma experencia sensorial ou, emocional intensa
Muitos cristãos não tem certeza da salvação porque não experimentam, no dia a dia, um êxtase emocional. Geralmente, essas pessoas experimentaram uma alegria intensa, quando decidiram crer em Cristo, mas, com o passar do tempo, o regozijo inicial foi desaparecendo, surgindo assim a incerteza.
Para dirimir essa incerteza quanto à salvação, vale destacar que ela não depende de experiencias sensoriais ou, emocionais. A salvação se dá única e exclusivamente quando a pessoa ouve a mensagem do evangelho, compreende que a vinda, o ministério, a morte e a ressurreição de Cristo foram eventos previstos pelos profetas e admite (confessa) que Jesus é o Cristo.
Qualquer pessoa, de qualquer tribo, nação e língua que crê na mensagem do evangelho, que é poder para salvação, é livre de condenação (Romanos 1:16; Efésios 1:13). Quem crê no evangelho, na verdade, crê nas palavras de Cristo, que são espirito e vida (João 6:63), ou seja, passa a estar com Cristo na condição de nova criatura (2 Coríntios 5:17), portanto, livre de condenação, vez que ‘anda segundo o espírito’ (Romanos 8:1).
Por má leitura e má compreensão das Escrituras, muitos questionam como é possível saberem se são salvos, se não ouviram e nem sentiram o espírito testificar com eles que, de fato, são filhos de Deus (Romanos 8:16).
Se soubessem que o espírito que testifica conosco se refere à mensagem do evangelho anunciado por Cristo e pelos apóstolos é segundo o testemunho de Deus. Se entendessem que o evangelho esclarece que todos que creem em Cristo são filhos de Deus (Gálatas 3:26-29), compreenderiam que ‘o espírito que comunica com nosso espírito’ diz do evangelho.
“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.” (Gálatas 3:26-27).
Poucos compreende que o espírito que comunica com o nosso espírito se evidencia em Cristo, o grande amor do Pai concedido aos homens, pelo qual os que creem são chamados de ‘filhos de Deus’.
“VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.” (1 João 3:1).
O espírito que testifica com o nosso espírito refere-se à verdade do evangelho, tanto que os cristãos são ministros do espírito, ou seja, ministros do evangelho.
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3:6).
O apóstolo Pedro teve uma experiencia sensorial e emocional intensa ao ver Cristo se transfigurar no monte santo, e concomitantemente, ouviu uma voz dos céus, que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.” No entanto, o apóstolo Pedro enfatiza que a palavra dos profetas são mais firmes, e a atenção dos cristãos tem que estar fixado nela.
“Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo; E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” (2 Pedro 1:17-19).
A palavra dos profetas é muito mais firme que qualquer experiencia emocional ou, sensorial, e é com relação ao predito pelos profetas que o cristão deve estar atento, pois é ela que testifica que os que creem em Cristo são filhos de Abraão, portanto, filhos de Deus.
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Porque acham que a salvação está atrelada a algumas crenças universais
Muitas pessoas não tem segurança quanto a salvação porque a sua crença tem por base questões próprias às religiões, como crer na existência de Deus ou, no divino; admitir a existência, após a morte; mesmo sem compreender ou, sem ler a Bíblia, acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus; acreditar em anjos, demônios, milagres, etc., como se todas essas questões fossem a essência ou, pertinente à mensagem do evangelho.
Ora, os judeus que crucificaram a Cristo, eram religiosos e acreditavam na existência de um único Deus, que a Torá era a palavra de Deus, em anjos, milagres, inferno, vida após morte, etc., mas, não acreditaram que Jesus era o Filho de Deus. Como não creram em Cristo, a doutrina (fé) deles era morta, pois, não creram no testemunho de Deus que consta da Torá.
De nada adianta acreditar em Deus e não fazer o que Ele manda. É por isso que o irmão Tiago disse que ‘a fé sem obras é morta’ (Tiago 2:14 e 24). Isso porque os Judeus diziam crer em Deus, mas, não executavam a obra exigida por Ele: crer naquele que Ele enviou.
“Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” (João 6:29).
Uma doutrina (fé) sem a obra estabelecida por Deus é morta! Dizer que crê em Cristo, mas, não acatar o seu ensino, não promove a liberdade prometida. É por isso que Jesus disse: crede em Deus, mas crede também em mim!
Deus gera o novo homem por intermédio da palavra da verdade (evangelho), de modo que o homem, para ser salvo, tem que ser cumpridor da palavra, ou seja, crer em Cristo (Tiago 1:18 e 22). Os judeus se enganavam com falsos discursos, quando diziam crer em Deus, vez que não colocavam a palavra de Deus por obra (Tiago 1:22).
“E eles vêm a ti, como o povo costumava vir, e se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.” (Ezequiel 33:31);
“Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tiago 1:25).
A doutrina (fé) de alguém que diz confiar em Deus não pode salvá-lo, de modo que o homem é justificado pelas obras, ou seja, quando realiza a obra do Pai, que é crer em Cristo (Tiago 2:24).
“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32).
Cristo é a verdade que liberta e todos que creem n’Ele se tornam um com o Pai e o Filho, ou seja, ‘conhecem’ a verdade. Só é liberto do Senhor aqueles que se tornam um com Cristo.
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:21).
Mas, existem aqueles que dizem crer em Deus e que, também, creem em Cristo, mas, que não tem segurança da salvação. Como isso é possível? Como isso é possível? Porque não acham que somente crer em Cristo é a obra perfeita do evangelho (fé). Acham que precisam amalgamar algo mais ao evangelho.
Há aqueles que acham que, além de crer em Cristo, se faz necessário se circuncidarem para alcançar a salvação (Atos 15:1) Outros acham que, para ser salvo, é necessário crer em Cristo e atender as necessidades dos desafortunados, mas, se esquecem que os pobres sempre existirão (Marcos 14:7; Deuteronômio 15:11).
Achar que, para ser salvo, tem que atender aos pobres levará à seguinte incerteza: o quanto se deve atender aos pobres para ter certeza da salvação? Dar tudo que possui aos pobres? Dar o corpo a ser queimado?
“E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (1 Coríntios 13:3).
A salvação não decorre de ações caridosas, mas, a má leitura de algumas passagens bíblica induz as pessoas a acharem que a salvação só se alcança quando se crê em Cristo e, concomitantemente, se é generoso nas doações destinadas à caridade. Entendimento equivocado de que ‘crer’ e ‘fazer caridade’ é ‘ter fé’ e ‘obras’.
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tiago 2:14-17).
Nos versículos acima, Tiago não está concitando os cristãos a se aplicarem as obras sociais, antes, ele expõe que é sem proveito algum dizer que tem fé, ou seja, que crê em Deus, mas, não obedece a Deus, ou seja, não crê que Jesus é o Cristo.
Alguém pode ser salvo por crer na existência de Deus? Essa fé (crença) não salva, pois, os demônios também creem na existência de um só Deus (Tiago 2:19). A fé em discussão, que é morta, não é a fé em Jesus, e sim, a fé dos judaizantes.
Daí o exemplo: se algum irmão ou, alguma irmã, estiver nu e com fome, mas, diante da necessidade somente disserem: Ide em paz, aquentai e fartai, sem dar o que é necessário para suprir as necessidades, as palavras ditas não seriam sem proveito? Conclui-se que, de igual modo, a fé (confissão) sem obras (obediência, que é crer em Cristo), é morta.
Os judaizantes tinham essa fé morta, pois, cuidavam serem religiosos, mas, não refreavam a língua. Em vez de ouvirem e praticarem o evangelho, crendo em Cristo, sempre estavam prontos a falar, mas, não punham as suas palavras por obra.
“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3:18).
A fé morta diz daqueles que se aproximavam de Deus com a boca, mas, que se afastavam de Deus por obedecerem a mandamentos de homens. É um erro achar que crer em Cristo, conforme as Escrituras, de alguma maneira poderia ser rotulado de fé morta.
“Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” (Isaías 29:13).
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Porque acham que ainda são pecadores
Muitos cristãos não tem certeza da salvação por acharem que, apesar de terem crido em Cristo, ainda são pecadores.
O apóstolo Paulo alerta que, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, ainda formos (achados) pecadores, teríamos que admitir que Cristo seria ministro do pecado.
“Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.” (Gálatas 2:17).
Muitos cristãos ainda possuem consciência de pecado, vez que não creem que o sacrifício de Cristo é perfeito, ou porque não compreende que uma só oblação aperfeiçoou para sempre aqueles que se achegam a Ele, algo que é realizado de uma única vez.
“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” (Hebreus 10:10-14).
Os que viviam debaixo da lei tinham consciência de pecado, pois, o sacrifício de bodes e carneiro não podia livrá-los do pecado (Hebreus 10:1-4). Mas, da oblação de Cristo, que trouxe remissão, a promessa é que Deus jamais se lembrará dos nossos pecados e iniquidades.
“Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.” (Hebreus 10:16-18).
Como muitos cristão se consideram pecadores, não tem ousadia de entrarem no santuário (Hebreus 10:9). Por não darem o devido valor ao novo e vivo caminho consagrado por Cristo, o coração não é reto, não possuem inteireza de fé e o coração não está purificado da má consciência, ou seja, ainda se acha pecador.
Por acreditarem que ainda são pecadores, não são libertos de Cristo, portanto, não se tornaram um com Ele. Ora, quem peca é servo do pecado (João 8:34), e pertence ao diabo (1 João 3:8), e os que creem em Cristo, por sua vez, se fizeram servos da justiça (1 João 3:7).
“Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Romanos 6:17-18).
Quem obedeceu ao evangelho (forma de doutrina) é servo da justiça, liberto do pecado, ou seja, no passado foi servo do pecado, agora não mais. O cristão que ainda se acha pecador, na verdade, está tornando a edificar aquilo que destruiu e constituí a si mesmo transgressor.
“Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor.” (Gálatas 2:18).
Aquele que diz crer em Cristo e ainda se julga pecador, na verdade, não compreendeu o que significa estar morto para a lei; não tem noção do que significa ser crucificado com Cristo; na verdade, a crença de tal cristão é de que Cristo morreu em vão!
“Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gálatas 2:19-21).
As Escrituras são cristalinas ao afirmarem que os nascidos de Deus não pecam, mas aqueles que pecam pertencem ao diabo.
“Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (1 João 3:6-9).
Muitos cristãos não tem certeza da salvação porque entendem que são pecadores e se esquece da verdade que diz que quem é nascido de Deus não comete pecado, visto que é nascido de Deus.
Professam crer em Cristo, mas, ao mesmo tempo, negam que o tenham visto ou, conhecido; alegam que creem em Cristo, mas, ao mesmo tempo, professam que pertencem ao diabo, vez que acreditam que ainda são pecadores.
Qualquer que está em Cristo é isento de pecado, pois, n’Ele não há pecado! Deus é luz e n’Ele não há trevas nenhuma. É por isso que os cristãos são luz no Senhor, pois, só pode estar em Deus aqueles que são filhos da luz.
“E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.” (1 João 3:5);
“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz” (Efésios 5:8);
“Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.” (João 12:36).
Ao definir que “Deus é luz” e que, em Deus, “não há trevas nenhumas.” (1 João 1:5), o evangelista João não só destaca a natureza de Deus, como também demonstra que, para estar em Deus, é necessário ter a natureza divina.
“Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” (2 Pedro 1:4).
O cristão anda na luz, assim como, Cristo na luz está, de modo que o sangue de Jesus o purificou de todo pecado (1 João 1:7). Entretanto, à época do apóstolo João, os judaizantes, por serem descendentes da carne de Abraão, se julgavam sem pecado e enganavam a si mesmos (1 João 1:8; Tiago 1:22).
Por acharem que tinham por pai a Abraão, os judaizantes se enganavam com esse falso discurso e chegaram a rebater o ensino de Jesus, alegando que nunca foram escravos de ninguém (João 8:33). Os judeus alegavam que não eram cegos, e por isso, permaneceram no pecado. Alegaram que eram livres, mas, permaneceram presos.
“Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.” (João 9:41);
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.” (1 João 1:8).
Diferente dos judaizantes, o cristão creu em Cristo porque reconheceu que estava em pecado e que precisava de salvação. Já, os judaizantes, diante da mensagem de Cristo, diziam que eram descendentes de Abraão e que, por isso, não tinham pecado.
É um erro entender que o cristão, após crer em Cristo, deve continuar confessando que tem pecado. Na verdade, quem diz que não tem pecado, como era o caso dos judaizantes, acabavam rejeitando a verdade do evangelho, por entenderem que já eram salvos.
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (1 Coríntios 15:17).
Como é certo que Jesus ressuscitou, a fé cristã não é vã e todo que confessa que Jesus é o Cristo não permanece em pecado.
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Porque acham que a salvação está atrelada a confissão de pecados
A Bíblia diz que, para ser salvo, é necessário confessar que Jesus é o Cristo, mas, algumas pessoas são instruídas a confessarem os seus erros cotidianos para alcançarem a salvação.
A mensagem bíblica de ordem é: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mateus 3:2). A chegada do reino dos céus é o motivo do arrependimento, não a admissão dos erros cotidianos.
Antes da vinda de Cristo, que é o reino dos céus em meio aos homens, a confissão dos judeus era: “Temos por pai Abraão”. Com a chegada de Cristo, João Batista passou a anunciar a necessidade de mudança de entendimento.
O que os ouvintes de João Batista precisavam mudar não era o comportamento, mas, sim, o entendimento que possuíam de como ser salvo. A metanoia (arrependimento) exigida resultaria em crer em Cristo e, para isso, tinham que abandonar a crença de que eram salvos por descenderem da carne de Abraão.
Enquanto professavam que tinham a Abraão por pai, os judeus estavam fazendo da ‘carne o seu braço’, e assim, apartavam os seus corações de Deus.
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17:5).
João Batista repreendeu os escribas e fariseus que vinham ao batismo, justamente, porque continuavam achando que bastava ter por Pai Abraão para fugirem da ira futura. A confissão dos escribas e fariseus não era decorrente de uma mudança de concepção, ou seja, não eram o fruto digno de arrependimento (mudança de concepção).
“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.” (Mateus 3:7-9).
É um equívoco achar que, para ser salvo, é necessário descrever pecados a um sacerdote, padre ou pastor. Admitir erros do dia a dia não promove salvação, antes, a salvação só é possível quando se admite que Jesus é o Cristo.
Após crer em Cristo, cada cristão deve saber que todos, indistintamente, tropeçam em muitas coisas, porém, não são os tropeços do dia a dia que afastam o cristão de Deus e nem os acertos que aproximam o cristão de Deus.
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.” (Tiago 3:2).
A disposição do cristão no dia a dia deve ser a mesma do escritor ao Hebreus: desejo de se portar honestamente em tudo. Mas, também, deve estar ciente que se portar honestamente não concede salvação, mas, sim, crer na obra realizada por Cristo no calvário.
“Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.” (Hebreus 13:18).
Os erros cotidianos são um dos motivos pelos quais muitos cristãos não tem certeza da salvação. Por desconhecerem que a salvação decorre do resgate do pecado herdado de Adão, ofensa que trouxe condenação sobre toda humanidade, muitos cristãos ao cometerem erros de ordem moral no seu cotidiano, são envolvidos em um mar de incertezas com relação à salvação.
A obra que Cristo veio realizar era desfazer a obra do diabo, que é a condenação estabelecida lá no Éden. A ofensa de Adão sujeitou a humanidade ao pecado, de modo que os servos do pecado pertencem ao diabo, e por isso, pecam. Mesmo aquelas pessoas bem-intencionadas e que possuem um comportamento ilibado em sociedade, por serem servas do pecado, pecam.
“Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (1 João 3:8).
Cristo se manifestou, justamente, para desfazer a obra do diabo, visto que, por meio da obediência de Cristo, aqueles que creem morrem para o pecado e são gerados de novo, na condição de filhos de Deus. Os filhos de Deus pertencem a Deus e os seus atos são de justiça.
Quem pratica a justiça, ou seja, que é crer em Cristo, é de Deus, portanto, não pode pecar. Enquanto permanecer crendo no enviado de Deus o pecado não terá domínio sobre o cristão. Neste caso, o único pecado que pode tirar o cristão da presença de Deus é se demover do evangelho.
“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado.” (Romanos 6:6-7).
Poucos cristãos compreende a grandeza da exposição paulina e, por isso, são tomados de incertezas quanto à salvação. Muitos cristãos não teriam incertezas quanto à salvação, se soubessem que, ao crer em Cristo como Senhor e salvador, o crente efetivamente morre com Cristo, de modo que o velho homem é crucificado e sepultado com Cristo, vez que o corpo do pecado é desfeito na morte com Cristo.
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Porque acham que a salvação está atrelada a uma organização eclesiástica
Para outros cristãos, a salvação decorre de frequentar uma determinada organização religiosa. É fato inegável que os cristãos precisam se reunirem, pratica que deve ser estimulada e que promove o amor e as boas ações. Entretanto, emboraseja importante congregar, participar das reuniões solenes não é o que promove a salvação.
Muitos cristãos não tem certeza da salvação porque deixaram de congregar por motivos diversos, pois, desconhecem que a igreja de Cristo é um corpo místico, composto de pessoas de todas nações e línguas que professam que Jesus é o Cristo.
O que confere salvação é crer em Cristo, pois, ao crer o homem é morto, ou seja, batizado na morte de Cristo. Na grande maioria das vezes, as pessoas acabam dando valor maior ao batismo ministrado por uma organização eclesiástica, do que ao verdadeiro batismo que ocorre no momento que se crê em Cristo.
Acreditam que a aspersão ou, a imersão em águas, é mais importante, do que a verdade exarada nesses versículos:
“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:3-4);
“Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Colossenses 2:12).
O batismo nas águas ministrado por alguma autoridade religiosa só tem efetividade se o cristão crer nas premissas do batismo, conforme explanado pelo apóstolo Paulo. Ser batizado em água constitui um testemunho público de algo que foi efetivado quando o cristão creu em Cristo: batizado na morte!
Para aqueles que acham que a salvação está atrelada a uma organização religiosa, qualquer decepção com um líder ou associado torna a pessoa propensa a não acreditar na sua salvação. A pessoa se decepciona por motivos variados, se afasta da instituição e passa a reputar que está perdida, vez que perdeu o vínculo com um grupo específico de pessoas.
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Porque algumas doutrinas teológicas afasta a certeza de salvação
Algumas doutrinas teológicas, por si só, criam empecilhos à certeza da salvação e dentre elas destacamos o calvinismo e o arminianismo.
O Novo Testamento, com base na Antiga Aliança, evidencia que o meio de salvação é o evangelho, que segundo o irmão Judas, é a ‘fé’ que uma vez foi dada aos santos ou, segundo o apóstolo Paulo, a ‘fé’ que é o dom de Deus.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8);
“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Judas 1:3).
A ‘fé’ como ‘dom de Deus’ diz da mensagem do evangelho, que é poder de Deus para salvação de todos que creem (Romanos 1:16; 1 Coríntios 1:18). Enquanto os apóstolos descrevem o evangelho como poder de Deus, que concede a graça da salvação aos que creem (1 Pedro 1:10), os calvinistas transferem o poder da salvação que reside no evangelho para uma ‘graça irresistível’.
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.” (Filipenses 1:27).
A ‘fé do evangelho’ é o ‘dom de Deus’ ou, a ‘fé dada aos santos’, mas, por má leitura, adeptos do calvinismo transformaram a ‘fé do evangelho’ em uma graça especial para alguns, que seriam ‘os eleitos’.
Essa doutrina afirma que algumas pessoas foram eleitas e predestinadas à salvação, enquanto que outras, formam rejeitas e destinadas à perdição eterna. As que foram eleitas e predestinadas à salvação ouvem o evangelho e são alcançados com uma graça especial, a chamada graça irresistível, enquanto os rejeitados e destinados à perdição, ouvem um evangelho destinados a todos os homens, que seria uma espécie de graça ‘comum’.
Daí a insegurança quanto a salvação de alguns cristãos: como saber se sou eleito e predestinado à salvação? A resposta do calvinismo e do arminianismo, geralmente, tendem ao subjetivismo, diferente da proposta do evangelho, que é objetiva: aquele que crer em Cristo será salvo.
Como posso saber se sou um escolhido à salvação? A resposta será evasiva: você tem evidencias dessa salvação. Argumentam que, se você recebeu a fé salvadora, uma capacidade de crer, decorrente da graça irresistível, que por sua vez, produz o arrependimento, bem como procura levar uma vida de santidade e fica triste quando peca, então essa pessoa teria certas “evidências” dessa eleição divina, o que não é certeza da salvação.
Já a Bíblia demonstra que o cristão é salvo por meio da fé, ou seja, do evangelho, a pregação da fé e, por isso, não pode se demover da fé.
“Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?” (Gálatas 3:5);
“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” (2 Coríntios 13:5).
‘Permanecer na fé’ é permanecer crendo que Jesus é o Cristo. É uma falácia que Deus dá a capacidade de crer, pois, o que Deus deu foi a verdade do evangelho, pelo qual os homens devem obedecer ao mandamento de Deus: crer em Cristo.
“Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.” (Hebreus 3:14);
“Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” (Colossenses 1:23);
“Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;” (Tito 1:3);
“Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação?” (Romanos 10:16).
Perceba que a crença no evangelho proporciona salvação, entretanto, a salvação se dá por meio do evangelho (fé) e não por meio da crença. O evangelho, por ser a verdade de Deus, proporciona a crença, pois a crença tem por base a firmeza da palavra de Deus. A fé, por ser firme fundamento e prova das coisas que se esperam, precede a crença, pois, primeiro é necessário que se pregue e se ouça a verdade para que o homem venha crer.
“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:14).
O erro calvinista e arminianista está em dizer que Deus escolhe/determina/elege/predestina quem será salvo. Na verdade, Deus escolhe (elege) aqueles que estão em Cristo para serem santos e irrepreensíveis. Isto significa que, para ser eleito, primeiro é necessário estar em Cristo, ou seja, ser uma nova criatura, pois, a condição do crente, de irrepreensibilidade, ser livre de toda condenação, só se alcança após crer em Cristo.
“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;” (Efésios 1:4).
Deus determinou ou, predestinou que todos que estão em Cristo terão a mesma imagem de Cristo, para que Ele seja primogênito entre muitos irmãos. Predestinar para ter a mesma imagem não é o mesmo que predestinar para ser salvo. Ser conforme a imagem de Cristo é uma bênção concedida aos salvos, o que não pode ser concedido aos perdidos.
“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8:29).
Certeza de salvação
Para ser salvo, o cristão não deve se apoiar na ideia de que a salvação decorre de ser batizado em águas e frequentar uma determinada igreja. Também, não deve acreditar que ser salvo decorre de praticar ou, de se esforçar para praticar boas ações. Não deve acreditar que é salvo por ter emoções fortes ou, que ter experiências sensoriais é prova de salvação. Também não se deve acreditar que confessar erros (pecados) é o que promove salvação, pois, a verdade é uma só: a salvação decorre de crer que Jesus é o Filho de Deus, pois, Ele é o único e suficiente Salvador.
“TAMBÉM vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.” (1 Coríntios 15:1-2).
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8);
Todos os cristãos são salvos quando se tornam participantes das aflições do evangelho, ou seja, quando creem em Cristo. Após serem salvos por meio do evangelho (fé), os cristãos são chamados com santa vocação, tendo por base o propósito eterno que Deus estabeleceu em Cristo: a preeminência de Cristo em tudo!
“Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso SENHOR, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (2 Timóteo 1:8-9).
Qualquer pessoa que crer que Jesus é o Cristo não será confundido, ou seja, será salvo! Quem crê que Jesus é o Cristo invoca-O como Senhor, portanto, será salvo.
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” (Romanos 10:11-13).
Correção ortográfica: Pr. Carlos Gasparotto
Que a Graça e a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo seja contigo.
Agradeço a Deus, por mais um estudo bíblico pautado nas escrituras, para edificação da igreja de Cristo.