O apóstolo Paulo demonstra que entre os cristãos havia pessoas que causavam inquietação e buscavam “transtornar” a mensagem do evangelho de Cristo. Algumas tentavam misturar o evangelho com práticas judaicas, enquanto outras introduziam filosofias e tradições humanas. Essas pessoas estavam perturbando os cristãos com um pseudo-evangelho e procuravam distorcer a mensagem de salvação.
Gálatas 1 – Os problemas decorrentes de outros evangelhos
Conteúdo do artigo
Apresentação pessoal e os destinatários da epístola
1 PAULO, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos), 2 E todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
O apóstolo Paulo, ao se identificar como remetente da epístola, enfatiza que seu apostolado não foi alcançado por esforço ou mérito próprio. Ele destaca que foi confiado a ele por Jesus Cristo e por Deus, indicando que seu serviço aos cristãos não é resultado de esforços pessoais, nem foi conferido por outros homens.
Quando o apóstolo Paulo afirma que seu apostolado não veio “da parte dos homens”, ele está indicando que não se baseia em sua antiga posição como fariseu no judaísmo. Ao mencionar que não foi por intermédio de “homem algum”, ele mostra que não foi nomeado pelos outros apóstolos, como no caso de Matias, mas diretamente por Jesus Cristo.
Ao nomear os outros apóstolos, Jesus ainda não havia sofrido e ascendido ao Pai. O evangelista Lucas, ao relatar a nomeação de Matias para o apostolado, enfatiza que um dos requisitos para a escolha era ter convivido com Cristo e testemunhado sua vida terrena (Atos 1:21).
A nomeação do apóstolo Paulo para o apostolado é notável, pois foi conferida por Cristo já glorificado. Diferentemente dos outros apóstolos que viram Jesus em carne, o apóstolo Paulo o viu em sua forma glorificada (2 Coríntios 5:16).
O apóstolo Paulo aproveita para fazer uma breve defesa de seu apostolado na introdução da epístola, ressaltando a grandeza do argumento utilizado: Se Jesus Cristo e Deus Pai, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, o nomearam apóstolo, quem poderia contestar?
Observe a diferença na apresentação do apóstolo Paulo nas epístolas aos Gálatas e aos Efésios:
“PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:” (Efésios 1:1);
“PAULO, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),” (Gálatas 1:1).
O tom da epístola aos Gálatas já na apresentação é mais grave e incisivo, indicando que a abordagem aos Gálatas será mais severa.
Parece que havia vários irmãos junto ao apóstolo Paulo quando a carta estava sendo redigida, o que tornou impraticável para o escritor nomeá-los individualmente. A epístola parece ter sido direcionada a várias comunidades cristãs estabelecidas nas regiões da Galácia.
“E todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia” (Gálatas 1:2).
Há muita discussão sobre a localização exata da região da Galácia, mas responder a essas questões não é o foco deste estudo. O que importa para nossa abordagem é termos certeza de que o escritor da epístola é o apóstolo dos gentios.
Saudações segundo a graça de Deus
3 Graça e paz da parte de Deus Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo,
A graça refere-se ao favor imerecido de Deus manifestado em Cristo, que alcança todos os homens que invocam a Cristo como Senhor (Tito 2:11). Esta saudação visa fortalecer a esperança comum a todos os cristãos.
A paz refere-se à cessação da inimizade que existia entre Deus e os homens. Deus, em Cristo, reconciliou o mundo consigo mesmo, e é dessa reconciliação que vem a paz que excede todo entendimento (Filipenses 4:7; Efésios 3:19). O cristão obtém paz com Deus e paz interior, pois ela foi estabelecida em Cristo. Esta paz não é resultado de méritos humanos, o que a tornaria instável.
A graça e a paz que os cristãos receberam da parte de Deus decorrem da certeza de que eles foram gerados de novo através do evangelho, a semente incorruptível, como filhos por Deus (1 João 3:1-2). Os cristãos são filhos de Deus por meio da fé em Cristo e pertencem a nosso Senhor e Rei, Jesus Cristo.
Por nossos pecados
3 e do nosso Senhor Jesus Cristo, 4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai,
Jesus Cristo se entregou por nossos pecados, ou seja, não foi subjugado pelos pecadores nem dominado pelo pecado. Ele mesmo disse:
“Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas Eu espontaneamente a dou. Eu tenho autoridade…” (João 10:17 -18);
“A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;” (Atos 2:23).
A entrega de Cristo aos pecadores ocorreu em obediência ao Pai (Lucas 24:7), pois a redenção da humanidade só era possível por meio de um ato substitutivo: obediência em lugar da desobediência. Jesus se entregou aos pecadores conforme a vontade de Deus e de acordo com o conhecimento que Ele antecipadamente concedeu (presciência) aos seus santos profetas.
“Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.” (Romanos 5:19).
Jesus se entregou aos seus algozes por causa das consequências da ofensa de Adão que afetou todos os homens: a morte. A humanidade passou a estar sob o domínio do pecado porque a morte alcançou a todos (Romanos 3:23 e 5:12), e somente um ato de obediência ao Pai por parte de alguém sem pecado, que é a cabeça de uma nova geração de homens, poderia libertar a humanidade da morte.
O crente em Cristo é libertado do presente século mau e passa a participar das bênçãos reservadas para o século vindouro, quando o reino e o domínio de Cristo serão estabelecidos para sempre. No momento do novo nascimento em Cristo, os cristãos se tornam aptos para participar da herança dos santos na luz (Colossenses 1:2).
“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;” (Colossenses 1:13).
Cristo, na condição de servo do Senhor, se entregou conforme a vontade de Deus Pai, com o propósito específico de libertar os homens do presente século mau, cujo curso leva à morte, consequência da inimizade estabelecida em Adão no Éden. O mundo jaz no maligno, pois está separado da vida que vem de Deus.
Qual é a vontade de Deus? Que sejamos santificados pela oferta do corpo de Cristo (Hebreus 10:10 e 14). Cristo se entregou a si mesmo para a santificação daqueles que creem em seu nome, de acordo com a vontade de Deus Pai. Essa santificação ocorre pelo lavar regenerador da palavra anunciada por Cristo, que é espírito e vida (João 6:63; João 15:3; 1 Pedro 1:2).
Bendizendo a Deus
5 Ao qual seja dada glória para todo o sempre. Amém.
Diante de tudo o que foi concedido aos cristãos por meio de Cristo e segundo a vontade de Deus, o apóstolo rende louvor a Deus: “A Deus seja a glória pelos tempos eternos.”
Um dos elementos essenciais nas cartas do apóstolo Paulo é o louvor a Deus pelas bênçãos concedidas aos cristãos, após relatar as graças decorrentes da manifestação da graça de Deus em Cristo.
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;” (Efésios 1:3).
Encerrada a apresentação e a saudação, o apóstolo demonstra urgência em tratar do tema que se segue: a inconstância dos gálatas.
A inconstância dos Gálatas
6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
O apóstolo Paulo ficou admirado e até mesmo espantado com a rapidez com que os irmãos da Galácia estavam se afastando da graça de Cristo revelada no evangelho.
Ele destaca que foi Deus quem chamou os cristãos para a graça de Cristo, e ao se afastarem do verdadeiro evangelho, estavam rejeitando esse chamado divino.
“De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.“ (2 Coríntios 5:20).
A graça de Cristo é revelada através do evangelho, e é por meio dessa maravilhosa graça que Deus convoca os homens à salvação. Deus chama todos os homens à graça de Cristo por meio do evangelho, que é poderoso para todos os que creem, fazendo-os filhos de Deus (João 1:12; Romanos 1:16; Efésios 1:13).
O evangelho é o chamado de Deus a todos os homens. Por ser um convite universal, sem distinção de raça, língua ou condição social, demonstra que a graça de Deus é para todos os homens (Lucas 2:14).
Deus deseja o bem de todos os homens e por isso amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
Paulo é claro: Deus chama os homens à salvação por meio do evangelho, sem fazer qualquer tipo de seleção ou distinção entre os perdidos.
7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Não há outro evangelho além do que Deus concedeu, no qual Ele tornou conhecida a sua graça através da oferta de seu Filho Unigênito, Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo demonstra que entre os cristãos havia pessoas que causavam inquietação e buscavam “transtornar” a mensagem do evangelho de Cristo. Algumas tentavam misturar o evangelho com práticas judaicas, enquanto outras introduziam filosofias e tradições humanas. Essas pessoas estavam perturbando os cristãos com um pseudo-evangelho e procuravam distorcer a mensagem de salvação.
8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Mesmo diante da inconstância de alguns cristãos da Galácia, o apóstolo Paulo dos gentios se coloca vigorosamente em defesa do evangelho, demonstrando seu profundo cuidado pelos cristãos.
Sua defesa é tão incisiva que ele inclui a si mesmo entre aqueles que poderiam aparecer diante dos cristãos proclamando uma mensagem diferente. No entanto, qualquer desvio do evangelho é categoricamente rejeitado como anátema. Nem mesmo a autoridade de Paulo, ou de qualquer outro apóstolo, pode validar uma mensagem que se desvie do evangelho original.
O alerta enfático do apóstolo revela que até mesmo uma mensagem vinda de um ser angelical seria igualmente condenada.
9 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
O apóstolo enfatiza a seriedade da questão ao reiterar com veemência que qualquer doutrina que tente se passar pelo evangelho deve ser considerada anátema, como ele mesmo alertou pessoalmente aos cristãos anteriormente, conforme é possível depreender de Atos 14:21.
Apóstolo e servo de Cristo
10 Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. 11 Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
O apóstolo Paulo enfatiza que não busca agradar os homens, mas apenas a Deus. Ele argumenta que se buscasse agradar aos homens, não poderia ser servo de Cristo.
Uma carta geralmente faz referência a eventos passados compartilhados entre o escritor e os destinatários, ou traz notícias recentes e informações sobre eventos futuros possíveis. Essa é uma característica fundamental das epístolas e cartas, incluindo as escritas pelo apóstolo Paulo na Bíblia.
O apóstolo Paulo escreve para os irmãos da Galácia, que já receberam o evangelho, portanto, sua carta não tem o propósito de evangelizar novamente, mas sim de reafirmar e detalhar aspectos específicos do evangelho, lembrando aos leitores o que foi ensinado anteriormente.
É importante notar que Paulo não está introduzindo novos conceitos sobre o evangelho em suas cartas (algo que ele já fez pessoalmente), mas sim apresentando princípios gerais que devem ser entendidos em conjunto com o Antigo Testamento e o ensinamento de Cristo.
12 Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo enfatiza que o evangelho que ele pregava não foi recebido ou aprendido de homens, seja de judeus ou gregos (Gálatas 1:1). Ele argumenta que este evangelho não tem sua origem na sabedoria humana, mas é revelado por Deus através de Cristo (2 Coríntios 12:7).
Cristo encarnado representa a revelação de Deus ao mundo, e o evangelho é a boa nova que proclama essa revelação. É através da manifestação de Cristo que o evangelho se tornou conhecido, não por qualquer esforço ou sabedoria humana, mas pela graça e revelação divina.
O passado do apóstolo Paulo
13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. 14 E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
O apóstolo Paulo relembra seu passado sombrio, quando ainda conhecido como Saulo, que trouxe amargura aos primeiros cristãos. Sua posição de destaque no judaísmo o levava a perseguir intensamente a igreja, como registrado em Atos 26:5.
“Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.” (Filipenses 3:6);
“Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.” (1 Coríntios 15:9).
Seu zelo era impulsionado pela ignorância quanto às coisas de Deus. Ele escreveu que os judeus, incluindo ele próprio antes de sua conversão, serviam a Deus sem entendimento, conforme Romanos 10:2.
Antes de se tornar cristão, Paulo estava profundamente ligado à religião de sua nação, através do farisaísmo e das rígidas tradições de seus pais. Ele relembra sua devoção intensa, que se destacava até mesmo entre seus contemporâneos em termos de serviço religioso.
“Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.” (Atos 26:5).
15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, 16 Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,
O apóstolo Paulo faz referência a dois eventos que foram determinados por Deus: sua separação e seu chamado.
O apóstolo Paulo enfatiza que seu chamado foi completamente pela graça de Deus, que é o favor imerecido anunciado por meio do evangelho a todos os homens (v. 6). Isso demonstra que não há escolha de Deus com base na soberania ou presciência e/ou mérito próprio entre os perdidos para receber a salvação de Deus. O chamado de Paulo é essencialmente o mesmo que o de qualquer outro cristão, ocorrendo através da proclamação do evangelho, como visto em Efésios 1:13.
Além do chamado, Paulo também foi separado desde o ventre de sua mãe sob a aprovação de Deus. Mas por qual propósito? Para a pregação do evangelho entre os gentios.
No entanto, o apóstolo Paulo foi separado desde o ventre de sua mãe sob a aprovação de Deus, mas, para que? Para pregar o evangelho entre aos gentios.
Enquanto seu chamado é através do evangelho e é pela graça, o serviço específico como apóstolo do evangelho envolve a sua separação dentre aqueles que aceitaram a Cristo, uma designação especial e uma comissão para uma missão específica.
“Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;” (Atos 1:2);
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” (Efésios 4:11).
O apóstolo Paulo foi escolhido e separado por Deus desde o ventre de sua mãe para uma missão específica: pregar o evangelho e revelar Cristo aos gentios. Sua decisão pessoal de seguir a Cristo foi fundamental, e após sua conversão, ele foi comissionado para proclamar o evangelho de maneira extraordinária.
É crucial ressaltar que, embora o apóstolo Paulo tenha sido escolhido e separado como apóstolo, sua salvação pessoal foi alcançada da mesma maneira que a de qualquer outro ser humano: pela graça de Deus, recebida mediante a fé em Cristo. A graça de Deus não é seletiva nem restrita a algumas pessoas privilegiadas; ela está disponível a todos os que creem em Cristo.
Um serviço para Deus pode ocorrer através da onipotência e onisciência de Deus, como visto nos exemplos de Gideão, Ciro e Faraó. Esses homens foram usados por Deus para cumprir Seus propósitos específicos, mas isso não garantiu automaticamente a salvação eterna para eles. A salvação é um ato gracioso de Deus que cada indivíduo deve aceitar pela fé em Cristo.
Portanto, a missão designada por Deus é soberana e específica para cada pessoa, mas a salvação é pela graça através da fé, disponível a todos que respondem ao chamado de Deus.
17 Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. 18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. 19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
O apóstolo Paulo não se baseou em suas origens ou conhecimentos prévios ao receber o evangelho, nem buscou aprovação dos apóstolos que já estavam em atividade antes de sua comissão.
“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,” (Filipenses 3:8).
Enquanto os outros apóstolos permaneciam em Jerusalém, Paulo seguiu para a Arábia após sua conversão, e posteriormente retornou ao local onde havia sido convertido, Damasco.
Paulo fornece um breve resumo de seus movimentos após receber a revelação do evangelho, mencionando as cidades que visitou e as pessoas com quem interagiu, antes de se lançar em defesa do evangelho.
Após sua conversão, Paulo teve um encontro com Pedro e Tiago em Jerusalém, que ocorreu apenas depois de três anos desde sua conversão, conforme descrito em Atos 9:26-30. Este contato foi durante uma visita de quinze dias à cidade.
20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. 21 Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia. 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo; 23 Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. 24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.
Os judaizantes questionavam a validade do testemunho de uma única pessoa, então o apóstolo Paulo invoca o testemunho de Deus.
“Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.” (João 8:13).
Ao responder às críticas sobre seu apostolado, Paulo enfatiza que o evangelho que ele proclama não difere do evangelho anunciado pelos outros apóstolos.
Ele destaca que não era pessoalmente conhecido pelas igrejas da Judeia; eles apenas ouviram falar que aquele que costumava perseguir a igreja agora estava pregando a fé que antes tentava destruir. Os irmãos na fé glorificavam a Deus pela conversão de Paulo.
Edificante esse estudo. Graça e paz em Cristo
Deus abençoe meu querido.Marravilhoso estudo.
Muito bom os comentários, parabéns Deus abençoe.