Salvação

Solução grandiosa: a ressurreição de Jesus Cristo

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Todos os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, evento grandioso, como o é, a celebração da Páscoa, pelos Judeus. Em função da ressurreição de Cristo, todos os dias são motivo de os cristãos estarem regozijados. O mundo não compreende a essência da ressurreição de Cristo e nem o que ela proporcionou para a humanidade, dai a necessidade de anunciarmos a verdade do evangelho.


Solução grandiosa: a ressurreição de Jesus Cristo

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10)

A Vida em Cristo

Todos os homens enfrentam problemas, dificuldades e sofrimentos, e muitos reputam que as vicissitudes da existência humana são decorrentes do pecado. Poucos compreendem que as vicissitudes da vida não decorrem do pecado, antes, foram estabelecidas por Deus.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este, em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” (Ec 7:14)

Todos os homens nascem com uma velha natureza, visto que estão espiritualmente ‘mortos’, ou seja, separados de Deus. A condição de mortos não é percebida pelos sentidos do corpo, mas a Bíblia revela que todos os homens nascidos de carne e sangue, estão presos na morte, o aguilhão do pecado.

Só é possível aos homens se darem conta de que estão alienados de Deus, quando lhes é anunciada a verdade do Evangelho de Cristo, quando, também, são inteirados do que lhes é necessário para voltar à vida.

Quando o homem recebe a Cristo, o dom da vida espiritual, é posto em liberdade, pois volta a ter comunhão com o Criador:

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo.” (Ef 2.4-5)

A ressurreição de Jesus torna possível que todos os homens recebam vida espiritual, com plena comunhão com Deus (1 Jo 1:3). Por Cristo, a graça de Deus, o velho homem que existia em inimizade com Deus, é crucificado, morto e sepultado e da semelhança da ressurreição com Cristo, ressurge uma nova criatura, em comunhão com Deus, livre do pecado.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé.” (Ef 2:8)

Todos os homens podem receber o dom de Deus. A grandiosa solução que Deus proveu para a humanidade é de graça, pois nada é cobrado do homem, para que possa ser participante do dom inefável que proporciona vida.

Por causa da ofensa de Adão, não havia saída para a humanidade, pois a todos estava reservada a morte, como paga de todos, por serem escravos do pecado (Rm 6:23). Na condição de escravos do pecado, não havia como os homens proverem os meios necessários para alcançarem liberdade.

Como é exigência da lei, que estabeleceu que, certamente, o homem morre ao desobedecer a Deus, o que ocorreu, quando Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, restava à humanidade, morrer e seguir para a eternidade, sob o peso da condenação, estabelecida em Adão.

Cristo, o último Adão, é a solução proporcionada por Deus, pois quando Ele morreu em obediência ao mandamento de Deus, proporcionou justa retribuição aos pecadores, de modo que é possível ao pecador morrer com Cristo e ressurgir uma nova criatura livre do pecado.

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5:24)

A existência de todos os homens pode ser transformada quando descobrem a Cristo, o dom de Deus. Por causa da verdade do Evangelho, hoje é possível aos homens compreenderem que são pecadores, por causa da ofensa de Adão, e que necessitam de um redentor: Cristo!

 

A Vida da Ressurreição

A morte física é inexorável: todos os homens morrem. Nem um único indivíduo, neste planeta, escapa da morte física, pois, Deus estabeleceu que todos os homens voltam ao pó, por terem sidos tomados do pó da terra (Gn 3:19).

A morte física dos entes queridos causa imensa tristeza nos que ficam, mas, poucos consideram as consequências, decorrentes da morte espiritual, que estabeleceu uma barreira de separação entre Deus e os homens.

No instante em que Adão pecou, no Jardim do Éden, ele morreu espiritualmente (Gn 2:17). No instante que Adão degustou do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o pecado entrou no mundo e afetou a todos os seus descendentes. Em consequência da desobediência de Adão, é dito que todos ‘pecaram’, isso, porque, a morte espiritual passou a todos os homens.

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim, também, a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Rm 5.12)

Em Adão, todos morrem, e como a morte é o aguilhão do pecado, todos são feitos pecadores, ou seja, escravos do pecado. A morte física é consequência de o homem ter sido tomado do pó da terra, e ser descendente da carne e do sangue de Adão tem, por consequência, o homem nascer alienado de Deus.

“Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.” (Rm 5:17);

“Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também, todos serão vivificados em Cristo.” (1 Co 15:21-22)

Reparar o problema da morte espiritual não livra o homem da morte física, pois, crer em Cristo, não muda o fato de que o homem foi tomado do pó da terra. Em Cristo, Deus oferece aos homens solução grandiosa para o problema da separação que havia entre Deus e os homens.

Esta é a promessa que Jesus fez: vida eterna!

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (Jo 11:25)

Todos os que creem em Cristo, ainda que venham a sofrer a morte física, como consequência de ter sido tomado do pó da terra, um dia haverá de ressurgir em um corpo glorificado, semelhante ao corpo de Cristo .(1 Jo 3:1; 1 Co 15.20-23)

Quem recebeu Jesus como seu Salvador, ressurge com Cristo e vive em novidade de vida (Cl 3:1), tendo a firme esperança de que, se descer a campa fria, antes da volta de Cristo, voltará a viver novamente e estará para sempre com Cristo.

 

Vida Abundante e Livre

O crente em Cristo precisa compreender que as realizações pessoais neste mundo não são parâmetro para analisar se uma pessoa é salva ou não. Viver sem idealizar grandes realizações ou, sem ter objetivos na vida, não possui relação alguma com a vida abundante e livre concedida por Cristo.

A ressurreição de Jesus resolveu o problema da desesperança da humanidade, no quesito salvação, pois, isso era impossível aos homens. (Mt 19:26) Pessoas que vivem sem um ideal, na tão alardeada crise existencial e que, frequentemente, se perguntam: “Qual é o sentido da vida?”, não encontrarão tal resposta em Cristo.

Por outro lado, se crê com o coração que Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos e confessa com a boca que Jesus é o Filho de Deus (Rm 10:9-10), o homem alcança nova vida e passa a viver por Cristo e para Deus.

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura…” (2 Co 5:17).

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim, também, andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:4)

Se o homem está “em Cristo”, é livre de toda condenação, pois está de posse de uma nova vida, sendo declarado justo, por Deus. Deus concede vida abundante a qualquer que obedece ao Seu mandamento de crer no Cristo.

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10:10)

Após crer que Jesus é o Cristo, o novo homem possui uma missão: batalhar pela verdade do Evangelho (Jd 1:3! Esta batalha é tão importante que, ao final da sua carreira, o apóstolo Paulo enfatizou que combateu um bom combate e guardou intacta a verdade do evangelho.

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4:7)

Um dos intensos combates dos cristãos se dá pela oposição daqueles que querem servir a Deus, através da caducidade da letra, e não através do espírito, ou seja, através das palavras de Cristo. (Jo 6:63)

“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.” (Rm 7:6)

Um dia, todos os salvos em Cristo comparecerão diante de Jesus e serão recepcionados no Tribunal de Cristo. Nesse evento celestial, Cristo haverá de premiar os salvos que, neste mundo, sobre-edificaram sobre o fundamento estabelecido por Deus, com matérias como ouro, prata, pedras preciosas, recebendo, assim, galardão. (1 Co 3:14). Mas, o cristão que utilizou materiais como madeira, palha, feno, as suas obras serão provadas, como que pelo fogo, e sofrerão detrimento, não sendo galardoados, porém, estarão salvos.

A ressurreição de Jesus proporciona nova vida aos que creem e o maior prazer dessa nova criatura está em pensar nas coisas celestiais, onde Cristo está assentado, à destra de Deus. (Cl 3:1) Durante a lida, o crente em Cristo pode dizer:

“Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.” (Sl 126:3)

Embora o crente neste mundo passe por aflições (Jo 16:33), pois o que foi prometido é a vida eterna, e não um oásis de facilidades, essa é uma verdade que escapa a muitos cristãos (Mt 5:10-12).

A despeito dos sofrimentos que, frequentemente, a vida proporciona, Cristo é a maior alegria dos que esperam em Deus. Tudo isso só é concedido aos cristãos, porque Jesus morreu e ressuscitou ao terceiro dia! Aleluia, pois, com Ele, também, ressurgimos!

 

Correção ortográfica: Pr. Carlos Gasparotto

Claudio Crispim

É articulista do Portal Estudo Bíblico (https://estudobiblico.org), com mais de 360 artigos publicados e distribuídos gratuitamente na web. Nasceu em Mato Grosso do Sul, Nova Andradina, Brasil, em 1973. Aos 2 anos de idade sua família mudou-se para São Paulo, onde vive até hoje. O pai, ‘in memória’, exerceu o oficio de motorista coletivo e, a mãe, é comerciante, sendo ambos evangélicos. Cursou o Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública na Academia de Policia Militar do Barro Branco, se formando em 2003, e, atualmente, exerce é Capitão da Policia Militar do Estado de São Paulo. Casado com a Sra. Jussara, e pai de dois filhos: Larissa e Vinícius.

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